14 de novembro de 2009

O Amor Bate na Aorta - C. Drummont


(...)
O amor bate na porta, amor bate na aorta,
Fui abrir e me constipei.
(...)
Amor é bicho instruído.
Olha: o amor pulou o muro, o amor subiu na árvore em tempo de se estrepar.
Pronto, o amor se estrepou.
Daqui estou vendo o sangue que corre do corpo andrógeno.
Essa ferida, meu bem
, às vezes não sara nunca, às vezes sara amanhã.

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