27 de dezembro de 2007

Mário, Mário.

Tempo
Coisa que acaba de deixar a querida leitora um pouco mais velha ao chegar ao fim desta linha.

Nomes Feios
Início de mais uma madrugada. Mario chega à pensão em que morava, na Barros Cassal, perto da Avenida Independência, e é mal recebido pelos cachorros. Reage aos latidos com todos os palavrões disponíveis. Na calçada, os pintores Waldeny Elias e Gastão Hofstaetter, que passaram a noite bebendo com ele e vieram deixá-lo em casa, assistem à cena.
Em meio à gritaria, abre-se a janela e surge a dona da pensão:
- Mas o que é isso, seu Mario! O senhor, um homem tão culto, dizendo essas barbaridades!
Ele se defende:
- É que a senhora não sabe os nomes que os seus cachorros estão me dizendo...

Dr. Quintana
Mario adorava contar histórias em forma de anedotas. O escritor Sérgio Faraco registrou várias, pois além de alegretenses eram muito amigos e costumavam passear de automóvel por Porto Alegre.Uma delas tinha como personagem seu avô paterno, o Dr. Quintana, mais tarde nome de rua em Alegrete. Médico e político, muito mulherengo, na época desta história o Dr. Quintana era prefeito da cidade. Estava em um palanque discursando, fazia calor e ele suava bastante. Enfiou a mão no bolso para tirar o lenço, mas o que veio foi uma calcinha feminina.
Houve risos e constrangimentos entre os ouvintes, mas o Dr. Quintana, olhando a calcinha logo se recompôs:
- Essas minhas filhas me fazem cada uma...

Nenhum comentário: